Que a graça e a paz do nosso amado Senhor Jesus Cristo esteja com você, que em meio a um dia cheio de afazeres e responsabilidades, separou um tempo para estar aqui com a gente, na Âncora da Alma.

Hoje damos início a uma nova caminhada: o nosso primeiro post. E nada melhor do que começar com o tema que mais mexe com meu coração — a Páscoa.
Essa data carrega um peso imenso. É o dia em que lembramos, com reverência e gratidão, do sacrifício de Jesus por nós. Falar sobre isso sempre me emociona, porque não há como permanecer indiferente diante de um amor tão grande.

Como está escrito em João 3:16:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

Você consegue mensurar esse amor? Consegue imaginar o tamanho da entrega de um Pai que entregou seu único Filho por pessoas que ainda nem o conheciam?
Muitas vezes tratamos o sacrifício de Cristo como algo comum, como uma história que já ouvimos tantas vezes... mas esquecemos o peso real da cruz.

Quero compartilhar com você um trecho poderoso de Isaías 53 (NVI), dos versículos 1 ao 5:

“Quem creu em nossa mensagem? E a quem foi revelado o braço do Senhor?
Ele cresceu diante dele como um broto tenro e como uma raiz saída de uma terra seca. Não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada em sua aparência para que o desejássemos. Foi desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de dores e experimentado no sofrimento. Como alguém de quem os homens escondem o rosto, foi desprezado, e nós não o tínhamos em estima. Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças; contudo, nós o consideramos castigado por Deus, por Deus atingido e oprimido. Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados.”

Pare por um momento e reflita sobre o versículo 5:

“Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados.”

Sente o peso disso? Jesus não foi apenas condenado injustamente — Ele escolheu tomar o nosso lugar. Carregou o que era nosso. Ele morreu para que tivéssemos vida. Morreu para que não fôssemos condenados eternamente. Morreu para que tivéssemos acesso ao Pai. E o mais incrível: três dias depois, Ele ressuscitou!
Ele está vivo. Ele reina. E um dia — em breve — Ele voltará, não como cordeiro, mas como Rei, para buscar sua noiva.

Deixa eu compartilhar uma história que ouvi recentemente e que traduz bem o coração de Deus:

Havia um rei justo que governava com firmeza. Em seu reino, ele decretou uma lei: quem fosse pego roubando teria os olhos arrancados.
Ninguém ousava roubar... até que, um dia, prenderam um jovem por furto.
Quando o levaram diante do rei, o rei viu que o ladrão era seu próprio filho.
Ele se viu num dilema: se poupasse o filho, seria injusto; se aplicasse a lei, seria impiedoso.
O que ele fez? Disse: “Arranquem os meus olhos.”
O rei escolheu pagar o preço no lugar do filho, para que a justiça fosse satisfeita e, ao mesmo tempo, o amor prevalecesse.

Essa é a essência do evangelho. Jesus, o Filho de Deus, viu nossos pecados, nossa culpa, e decidiu sofrer em nosso lugar. Ele foi o pagamento. Ele foi a ponte. Ele foi o cordeiro.

E agora?
Você se lembra do sacrifício de Jesus só na Páscoa... ou todos os dias?

Cristo não morreu para ser lembrado apenas uma vez por ano.
O sentido da nossa vida é viver para Aquele que deu tudo por nós. Mesmo que, como Samuel, passássemos toda a nossa vida diante do altar, ainda assim seria pouco diante do que Ele fez.

Jesus é o nosso Senhor e Salvador.
Ele é o único caminho, a única verdade, a única vida.
Ninguém vai ao Pai senão por Ele.
Ele é digno — ontem, hoje e eternamente.

Que essa mensagem encontre morada no seu coração.
Saiba: Ele te ama. E deseja você mais perto d’Ele. Estar perto ou longe é uma escolha que você faz... todos os dias.

Que a infinita paz do nosso Senhor Jesus Cristo esteja com você, por onde você for, em tudo o que fizer. Amém!

Com amor,
 José Victor.